


Se no segundo semestre de 2020, as expectativas das empresas se concentravam principalmente em recuperar “a normalidade”, por exemplo, na Espanha, e de acordo com dados do INE (Instituto Nacional de Estatística), apenas 20% das empresas pensaram em implementar ações para transformar o seu modelo empresarial. Atualmente, 81% dos 538 executivos que participaram neste estudo afirmam que a transformação dos seus modelos de negócio e dos seus setores “já está em curso”. Transformação que colocará enormes desafios às organizações e aos seus líderes, e para a qual a maioria das empresas inquiridas pensa não estar culturalmente preparada.
Segundo McKinsey1, As organizações que estão melhor preparadas para o futuro, compartilham três características:
Sabemos que a transformação é inexorável e que apenas as organizações que conseguem adaptar-se ao novo ambiente sobreviverão, empreendendo com determinação e agilidade a transformação do seu modelo de negócio, da sua cultura e do seu modelo de liderança, e com ela, a sua Proposta de Valor do Talento (PVT).
Concordamos que, no contexto atual, a tecnologia torna-se simultaneamente um fator de mudança e potencializador, enquanto a dimensão humana da organização representa, desta vez para o real, a grande vantagem competitiva, apoiada por um talento curioso, que aprende, que pensa por si próprio, que cria e que decide. O momento da verdade concentra-se dentro do triângulo virtual “Cultura, Liderança e Talento”.
Na Kingsley Gate Partners ouvimos muitas vezes, muitos altos executivos fazerem a si próprios as mesmas perguntas: Por que não tenho as pessoas de que preciso? Porque não querem vir para a minha empresa, por que vão embora? Por que tenho tanta dificuldade em encontrar o talento de que preciso? Porque os jovens são tão “voláteis”?
Para responder a estas questões, decidimos realizar um extenso estudo com o objetivo de desvendar como estamos percebendo a transformação que está ocorrendo nos nossos Modelos de Negócio, Cultura, Liderança e Proposta de Valor do Talento. Estamos convencidos de que cada um dos mais de 500 altos executivos consultados possui conhecimentos, conscientes ou detectado, que nos permitiram construir um diagnóstico valioso do estado da arte nas dimensões acima mencionadas.